Recentemente, tivemos o prazer de receber alguns dos principais radiologistas do país nos escritórios do Eva Center. Abrimos um espaço para realizar uma sessão de diálogo e troca de ideias sobre os desafios que o México enfrenta no campo da radiologia e da imagem.
Fomos acompanhados pela equipe sênior do setor: Dr. Luis Felipe Alva da Médica Sul, José Luis Criales Cortés De Grupo de tomógrafos, Dr. Constantino Contreras Vazquez De UM ANJO NO HOSPITAL, Dra. Laura Patricia García e Dr. Julio César Martinez da Análise Clínica Dr. Simi.
Aqui, compartilhamos algumas conclusões da palestra.
Desafios atuais do status quo e como resolvê-los
Em primeiro lugar, é fundamental destacar o papel fundamental que os técnicos desempenham na clínica, pois seu desempenho e suas ferramentas de trabalho frequentes são benéficos tanto para o radiologista quanto para o médico solicitante e o paciente. É por isso que é importante orientar melhor os técnicos e supervisores, fornecendo-lhes um contexto sobre o objetivo de cada estudo e as informações relevantes associadas à solicitação do médico solicitante.
Nesse sentido, ter funcionalidades tecnológicas em um PACS que fortaleçam e simplifiquem a captura de dados é uma grande área de oportunidade. Além disso, os médicos concordam com a importância do contexto ao realizar e interpretar estudos de imagem, portanto, seria útil ter relatórios ou legendas focados que indiquem os elementos mínimos que devem ser relatados em um estudo específico.
Por outro lado, um dos desafios atuais na prática da radiologia é o encaminhamento de médicos. Embora os especialistas geralmente facilitem a tarefa de denunciar, às vezes os clínicos gerais não são muito específicos em suas solicitações ou estão insatisfeitos com o relatório recebido. Nesse sentido, ter legendas no sistema que indiquem o escopo do estudo e as expectativas do diagnóstico pode ajudar a melhorar a satisfação do médico solicitante e a qualidade do serviço oferecido.

Como influenciar um futuro melhor com novas tecnologias
Além disso, na área administrativa do setor, os modelos são úteis para ajudar o radiologista a se comunicar com o RIS, ler o prontuário e saber o que será cobrado, pois com esses dados eles podem antecipar as necessidades do paciente e prestar um melhor atendimento.
O que foi alcançado até agora ainda é necessário, mas que, sem dúvida, precisa ser consolidado: desenvolvimento, acessibilidade e crescimento de médicos e técnicos radiológicos. Precisamos ter um PACS fácil de instalar. O pessoal de sistemas geralmente não sabe de qual desenvolvimento o cliente precisa e é importante lembrar que nem todos os clientes têm as mesmas necessidades nem estão interessados nas mesmas medidas.
Resumindo: o radiologista perde muito tempo com tarefas administrativas. Ao automatizar todas as tarefas, por exemplo, substituindo gravadores e impressoras por uma entrega 100% digital, isso facilitará e melhorará radicalmente os resultados.
Para isso, seria necessário que todos aderissem a essa nova prática, pois ainda há muita relutância. Os médicos enfatizaram como a medicina digital deve garantir a segurança da informação para mitigar a resistência à mudança.
“Se não houver mecanismos para impulsionar a resistência, o status quo é mantido.”
Com as boas práticas no México, em breve, será muito mais viável digitalizar informações abrangentes que forneçam acesso a tudo, ajudem você a economizar tempo como médico e facilitem a avaliação da qualidade. Ao passar por uma auditoria de qualidade de serviço, por exemplo, todos seríamos avaliados e isso nos forçaria a melhorar.
